segunda-feira, 25 de março de 2013

A PÁSCOA ESTÁ CHEGANDO

MAS O QUE É PÁSCOA?
Na nossa escola trabalhamos o tema com histórias infantis, brincadeiras, 
conversas na rodinha,artes, culinária, de maneira que a criança entenda
 um pouco sobre a amizade, sobre a importância de compartilhar.
 Mas todos sabem como surgiu a Páscoa? Ela é apenas uma festa onde 
as pessoas trocam chocolate, comem bacalhau, reúnem a família?
Então vamos entender um pouco sobre isso.
Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passaram mais de quatrocentos
 anos escravizados no Egito, e Deus decidiu libertá-los dessa escravidão através
 Moisés, que atendendo ao seu chamado, foi ter com Faraó, transmitindo-lhe a
 mensagem divina: “Deixa ir meu povo para que me sirva”. A fim de provar a 
Faraó a vontade divina, Moisés invocou pragas contra o Egito. As pragas 
começaram a ser lançadas, mas assim que se cessavam Faraó continuava a
 mantê-los escravos contra a vontade de Deus. Assim, a décima e última praga
 fora lançada - Deus enviou um anjo destruidor através da terra do Egito a fim 
de ceifar a vida de todo primogênito. Entre os israelitas cada família deveria tomar
 um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito, e sacrificá-lo ao entardecer
do dia quatorze do mês de Abibe; as famílias menores poderiam dividir um único
 cordeiro. Parte do sangue do cordeiro sacrificado deveria ser passada nas 
ombreiras e na verga da porta de cada casa. Assim, o anjo, ao passar por 
aquela terra, passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue sobre elas
 – daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, 
“passar por cima” ou “poupar”. Assim, os israelitas foram protegidos da morte,
através do sangue do cordeiro morto. Naquela noite os israelitas deveriam estar 
preparados para viajar. Eles deveriam assar o cordeiro, preparar ervas amargas 
e pães sem fermento (na Bíblia, o fermento simboliza, normalmente, o pecado e a corrupção). O povo deveria estar pronto para a refeição ordenada ao anoitecer, 
a fim de partir apressadamente. O povo de Deus, a partir desse momento 
da história, passou a celebrar a Páscoa em toda primavera. 

Nos tempos do Novo Testamento, os judeus (israelitas) observavam a Páscoa 
da mesma maneira. Jesus, aos doze anos de idade, foi levado a Jerusalém por 
seus pais para a celebração da Páscoa e posteriormente participou dessa 
celebração em Jerusalém a cada ano. A última ceia de que Jesus participou 
com seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi a refeição da Páscoa.
 Para os cristãos, a Páscoa tem o propósito de lembrar a salvação em Cristo e 
da redenção do pecado e da escravidão ao mal, pois Jesus foi crucificado na
 Páscoa, como cordeiro pascoal que liberta do pecado e da morte todos 
aqueles que nEle creem.

Mas e os coelhinhos?
Parece que o coelhinho remete a contos folclóricos de fertilidade 
bem antes de Cristo aparecer na história do mundo! A lebre, o 
coelho e os pássaros serviam de símbolos pagãos representativos 
de vida nova e da primavera (a estação da Páscoa no hemisfério 
norte). Ninguém sabe ao certo como, mas de um jeito ou de 
outro o simbolismo do coelho se misturou ao dos pássaros, gerando
 o absurdo conto do coelho que bota ovos!Na primavera, no 
hemisfério Norte, os coelhos se preproduzem e são muito férteis. 
Estão sempre presentes na época da Páscoa. O Brasil fica no
 hemisfério Sul e estamos no outono. Além do mais não temos 
coelhos por aqui. E o primeiro coelhinho da Páscoa ‘comestível’
 foi feito no início de 1800. Conta a lenda que ele era feito de 
açúcar. Aqui no continente americano, o coelhinho da Páscoa
 foi introduzido à cultura popular em 1700, pelos alemães. 
Os ovos, símbolo da fertilidade, eram cozidos, pintados, 
decorados e distribuídos às pessoas queridas, mas o comércio 
transformouessa prática em algo mais gostoso com o chocolate.


coelhinhos da turma da Mulan agIII C

Tradições de Páscoa ao redor do mundo

Nos Estados Unidos, na véspera da Páscoa, as crianças costumam deixar pedacinhos 

de cenouras pela casa para que o coelhinho da Páscoa as encontre no dia seguinte.

Na Austrália, os coelhos não são bem vindos. Eles são aliás, vistos como pestes! Lá,

a tradição é do “Bilby de Páscoa”, uma espécie de marsupial australiano. O 
interessante é que o coelho é um símbolo de fertilidade, mas o tal do Bilby, coitadinho;
está ameaçado
de extinção!

Na Hungria, as crianças preparam ninhos para os coelhos deixarem os ovos e outros

presentinhos ali dentro! 

Na França e na Bélgica, os ovos não são trazidos pelo coelho, mas caem do céu. São 

deixados por sinos de Páscoa com asas. Parece que os sinos tocam na Sexta-Feira
Santa, em respeito à morte de Cristo. Então, no sábado eles soam novamente,
simbolizando a ressurreição. Diz a tradição que os tais sinos de Páscoa voadores, 
vão para Roma na sexta, e voltam, no sábado, cheio de ovos que eles vão deixando 
pelo caminho!
SEMANA DA ÁGUA
 MARÇO DE 2013


A água é vital para a manutenção da vida, do bem estar e para o desenvolvimento 
social e econômico, mas as fontes do planeta são limitadas.
 Em todos os cenários, lidar com água demanda colaboração: é apenas por meio da cooperação que poderemos no futuro obter sucesso ao gerenciar nossas fontes 
finitas e frágeis de água, que estão sob crescente pressão exercida pelas 
atividades de uma população mundial em crescimento que já ultrapassa 
sete bilhões de pessoas.